Quando cantas parece-me patética
quando bradas-me ênclises hifênicas
tu que falas, linguagem vã poética
categoricamente esquizofrênica
a desculpa é pautar-se numa estética
que carrega arbitrária fama edênica
E assim faz anacrônica mil réplicas
que à nossa linguagem são polêmicas
nesta fórmula esdrúxula ainda rimam
muitos loucos e outros a ensinam
como a mais bela língua portuguesa
assim forjam divórcio com o povo
do que tão popular era ao vir novo
esquisita receita sobre a mesa
14 de maio de 2012
10 de maio de 2012
esquece...
Esquece esse otário, esse cara
que não te merece
se dói, se moi, mas para
que ele não cresce
que eu posso te dar mais
que eu quero ser capaz
de fazer você sentir paz
Meu bem! Eu sempre te olhava por aí andando
e sempre chorava calado, te desejando
agora...
vem pra cá
eu vou mudar
eu vou falar
eu vou cantar
eu vou gritar
eu vou te amar
eu vou dançar
eu vou virar
tudo que eu sempre quis
vou ser alguém
capaz de te
fazer
feliz
que não te merece
se dói, se moi, mas para
que ele não cresce
que eu posso te dar mais
que eu quero ser capaz
de fazer você sentir paz
Meu bem! Eu sempre te olhava por aí andando
e sempre chorava calado, te desejando
agora...
vem pra cá
eu vou mudar
eu vou falar
eu vou cantar
eu vou gritar
eu vou te amar
eu vou dançar
eu vou virar
tudo que eu sempre quis
vou ser alguém
capaz de te
fazer
feliz
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