27 de dezembro de 2009

Lavação e lavagem aos porcos

Não suporto a sujeira de uns sujeitos
fujo, mas sou sujeito a ficar sujo
despenco, extravaso, pois não tem jeito
que se fala ao impuro dito cujo?

pura hipocrisia, mentira branca
devo acreditar que quem rouba um
não rouba dez, também não rapa banca?
pois um ruim é um ruim de longe e no zoom

minha estrutura é tão ruim que vou ao chão
não suporto as almas de essência impura
quero ser um pouco menos humano

me levanto sem ganhar outra mão
pra superar a tudo em novo plano
dar a mão a tapa e ficar a altura

10 de dezembro de 2009

Catinha

minha catinha
você é tudo p mim
eu gosto de catinhas
eu gosto de você

e isso é tão normal
você é my all
você é my all
você é my all

até levo sardinha
pra que você coma
você é minha heroina
você é cat woman

você é fenomenal
você é my all
você é my all
você é my all

você nasceu livre
mas eu estou preso
em você. dá um beijo
preu poder respirar

vem que vai ser legal
você é my all
você é my all
você é my all

Tea whit me!
It will be fun
Chá comigo! Vai ser bom

6 de dezembro de 2009

Início das possíveis memórias

Minha infância foi um retrato de saúde, felicidade, inocência e preenchimento, que enquanto se dissipava, levou embora um pouco dessas características. Aos três anos, quando comecei a me desfazer das minhas chupetas, as colocava na janela, via surgirem balas ou guloseimas no outro dia e achava mágico, lindo. Aos seis ou sete anos achei minha chupeta preferida escondida no banheiro da minha mãe.