21 de outubro de 2010

subo ao parnaso. Faz-me gargalhar
gás rarefeito longe do real
e lá embaixo o pranto está no ar
está no cheiro fétido banal

desço de novo e choro sem parar
a dor de entrar no êxodo formal
a dor me prende, é plástica, fará
com que me perca em meio a esse mal

estou tocando um rústico alaúde
prefiro o punk podre tipo inglês
não quero um monte grego degradê

alguém me ajude, tudo fiz que pude
fiz um soneto dois e agora três
e quanto esforço fiz pra não fazer

Nenhum comentário:

Postar um comentário