26 de março de 2011

Do nada

Um sentimento indefinível sopra aquele vento na espinha
bate um quase desespero, passivo passional
um não sei quê se assoma e se soma ao tédio

uma espécie de solidão infundada
brota, surge, pulula,
se materiarializa abstrata
do nada

e então busca
pro-cura
revista sites livros blogs
de tudo debalde
aciduamente, sem base

quem sabe algo que satisfaça
ou quem sabe logo isso passa

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