Quando eu era criança tinha um sonho
e falava dele o tempo inteiro
quando eu crescer vou ser padeiro
quando eu crescer vou ser padeiro
Vovó me incentivava
sempre fazíamos sonhos pra vender
eu vendia sonhos a um real
Entre o pessoal da família
era alegria, fantasia
diversão sem igual
vendendo sonhos de criança
até um dia não sei qual
que vendi o meu sem querer
Agora quando venho à padaria
me vem essa triste lembrança
da inocência
dos sonhos
de minha avó
de minha infância
de como eu enxergava além
E nessa estranha discrepância
tento recuperar minha fantasia
através de uma poesia que vou acabar vendendo também
parabéns pelo sonho vendido,
ResponderExcluirparabéns pela poesia que compro teu.
mui mui graciosa sua poesia! rsrs
ResponderExcluirSAPS
Vendemos sonhos, compramos sonhos, trocamos sonhos. Eis um comércio útil e necessário! E nesse mundo que tudo se torna produto, este deveria ser o único produto indispensável, item de primeira necessidade, se queremos viver felizes. Quanto à poesia que venderá, eu a compro. E que venham muitas mais - como falta poesia no mercado (e no mundo)!
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