1 de julho de 2011

Café

Letargia no dia-dia
as letras se mistarundo
me lantevo de pé e adno
retomado, meu rosto se retorce

— Odeio Café

Café certo,
forte,
amargo.
Acordoado, os neorônios se agitam:
Odeio café!
penso lembro rápido as letras e linhas
minha fraqueza se define
de embaçado a desforme
contorno de descontrole
de quando acorda, de quando dorme.
Odeio café forte!
odeio gente fraca, café forte,
que se definha de vício fácil
de rotinazinha mesquinha

Tempo forte, turvo, amargo
ver voltas, ver tudo que passe
somar-se dia, soma mês, soma ano
só me fiz trago no soma paulistano

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