1 de maio de 2009

Soneto que eu odeio

De dentro da forma travada presa
que só uma coluna torta sustenta
eu triste ponho agora sobre a mesa
Toda essa dor que tanto me atormenta

Mesmo com essa paixão que em mim está acesa
Mesmo com a mente, de moral sedenta
por medo, por vergonha e incerteza
Tipo nenhum de atitude arrebenta

Procuro diferença no padrão
procuro me isolar da solidão
Em vão, porque eu não quero me encontrar

Porque eu não quero me encontrar em vão
Porque eu não quero procurar em vão
Porque não agüento mais me acorrentar



Procuro satisfazer vontades paradoxais
Mas não me satisfaço
O que fazer? Não sei mais

2 comentários:

  1. O soneto!
    Lembrei daquele dia na sede do Tocantins, quando você leu meu soneto e disse que nunca tinha escrito um.
    Parece que não é verdade. rs

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